Veja quais reparos podem ser feitos durante a estação mais quente do ano – e quais é melhor esperar temperaturas mais frias.
Para começar o ano com o pé direito, muita gente busca reformar o lar. Porém, o verão abrange justamente o fim e o começo de cada ano. Além das altas temperaturas e dias extensos, a estação é marcada pelo aumento no índice pluviométrico.
As pancadas de chuvas são uma marca registrada do verão, principalmente na parte da tarde. Elas costumam ser rápidas, mas quase sempre intensas.
Vale destacar que a previsão para o verão 2023 é de ainda mais intensidade. Em algumas capitais choveu 80% do esperado, apenas nos 11 primeiros dias do mês. Os dados foram divulgados pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Por conta dessas condições climáticas, recomenda-se evitar alguns tipos de reformas ao longo dos meses mais quentes do ano. Se for necessário períodos secos para que a obra ande, é melhor aguardar a chegada do outono ou até mesmo o inverno, por exemplo.
É preciso considerar uma série de fatores antes de realizar o pontapé inicial na reforma. Dentre os principais: nível de porosidade do solo, viabilização de suprimentos e disponibilidade de materiais e equipamentos.
No verão, o ideal é fazer breves alterações em casas e apartamentos. Aliás, as pequenas reformas são as mais populares entre os brasileiros. Conforme o estudo inédito da Obramax, 36% da população realiza reformas pequenas. Já 17% optam pela ampliação, 16% por repaginar o cômodo e 12% por pinturas.
Em relação aos cômodos mais reformados, sala e cozinha lideram com 20%. O segundo lugar que sofre mais alterações são os banheiros, somando 12%. Escritórios e quartos correspondem a 12% cada. Por fim, os jardins encerram a lista: 2,4%.
O que pode explicar essa preferência é o valor das mudanças. O levantamento também aponta que reformas de até R$ 5 mil são as mais comuns. Grande parcela dos brasileiros gasta entre R$ 1 mil e R$ 5 mil para renovar a casa.
Portanto, a maioria das reformas citadas são apropriadas para o verão, pois reformas internas não costumam ser influenciadas pelo clima. Consequentemente, as obras externas devem ser feitas durante períodos mais secos.
Reformas ideais para o verão
Pintura interna
Pinturas internas podem ocorrer durante o verão sem grandes problemas. Dias quentes são perfeitos para qualquer tipo de pintura. O calor e o vento ajudam, e muito, no processo de secagem das paredes.
Para que a pintura fique sequinha, basta deixar o ambiente bem ventilado, permitindo correntes de vento e abrindo portas e janelas.
Mesmo que chova em algum momento do dia, a pintura dificilmente será afetada. O trabalho é feito na parte interna da casa, desse modo, a chuva não chega a molhar as paredes.
Jardins
Alterações no jardim vão bem ao longo dos meses do verão. Sem dúvida, é a hora certa para esse tipo de reforma. A alta quantidade de chuva é benéfica para o cultivo de árvores, flores e plantas.
A água que cai do céu irriga naturalmente, facilitando a adaptação do que foi plantado no local. A grama ficará verdinha e saudável, assim como os demais itens do jardim.
Não custa lembrar que o bom cultivo no verão colabora para a preservação durante o inverno, que costuma afetar a saúde das plantas.
Mudanças internas
Breves reformas internas também são ideais no verão. Além de causarem pouco transtorno aos residentes, permite que as pessoas curtam a área externa. Pequenos retoques na pintura, trocar a cortina e aplicação de massa podem ser considerados como pequenas reformas.
A ideia é usar materiais que não sofram nenhuma influência do clima característico do verão. É preferível evitar qualquer tipo de quebra ou obra complexa dentro de casa. Deixe isso para meses de tempo firme.
Obras ideais para outono e inverno
Nos meses do outono e inverno, quem reforma precisa se atentar a dilatação dos materiais utilizados.
O inverno também propicia o clima perfeito pra concretagem e a instalação de pisos e revestimentos, pois o tempo excessivamente quente pode contribuir para a aparição de rachaduras.
Além disso, o uso de vidro requer alguns cuidados, principalmente se estiver ao lado de itens de ferro. A dilatação de cada item é diferente, podendo provocar explosões em altas ou baixas temperaturas.
A madeira, por sua vez, não dilata em contato com concreto. Nesse caso é necessário encontrar outro material para que a conexão aconteça.
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